Os preços das
casas continuam a subir, mas o ritmo de crescimento já não é o mesmo, segundo
dados divulgados esta quarta-feira, 25 de outubro, pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE). Na maioria
dos grandes municípios, os valores começaram a desacelerar.
No 2º trimestre
de 2023, ocorreu uma desaceleração dos preços da habitação em 17 dos 24
municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se com decréscimos
superiores a 10 pontos percentuais (p.p.) os municípios: de Barcelos (-17,8
p.p.), Loures (-11,6 p.p.) e Odivelas (-10,3 p.p.).
Estrangeiros
compram as casas mais caras
Segundo o INE,
continuam a ser os estrangeiros que compram as casas mais caras em
Portugal. Entre abril e junho de 2023, o valor mediano das casas vendidas
a cidadãos com domicílio fiscal no estrangeiro situou-se nos 2.409
euros/m2, traduzindo uma subida de 5,1% face ao trimestre homólogo. Já
os portugueses gastaram em torno de 1.588 euros/m2, mais 8,7% face ao
mesmo trimestre de 2022.
Nas áreas
metropolitanas do Porto e de Lisboa, o preço mediano (€/m2) das transações
efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou,
respetivamente em +61,3% e +91,6%, o preço das transações por compradores com
domicílio fiscal em território nacional.
Os municípios de
Lisboa (4 275 €/m2), Cascais (3 902 €/m2), Oeiras (3 166 €/m2) e Porto (2 857
€/m2) apresentaram os preços da habitação mais elevados.
Fonte: Portal do
INE https://bit.ly/472yesE